domingo, 12 de agosto de 2007

De mulherão a mulherinha 2

Quando analisamos - e apontamos - todos os problemas dos homens, quase nunca lembramos dos nossos próprios, não é mesmo? Como seria bom se o nosso homem fosse cheio de iniciativa (será que eles sabem o que é isso?) e de vez em quando nos surpreendesse com um programa romântico cuidadosamente planejado por ele... ou, melhor ainda, em vez de um programa especial, bastaria que numa circunstância nada romântica (situação mais do que comum no cotidiano de um casamento) ele simplesmente encerrase o assunto com um agarrão daqueles e um beijo de tirar o fôlego....
Deu água na boca? Lembrou de cena de novela das oito? Pois é... são pouquíssimas as privilegiadas que atualmente podem afirmar: "ah, isso acontece sempre lá em casa...".
E por que será? O que nós mulheres estamos fazendo para afastar os pensamentos dos homens sobre nós? O fato é que demontramos, dia-a-dia, somente o nosso lado "mulherão, ou seja, o quanto somos bem-resolvidas, seguras e quase - vou exagerar de propósito - "auto-suficientes" em matéria de sexo e erotismo.
Por que não sabemos lidar e, muito menos, explicitar as fragilidades femininas diante dos nossos homens? Vale a pena essa resistência? Afinal, qual é a compensação?

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