sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Conquistar ou ser conquistada - o que queremos, afinal?

Já sei. Leu o título e pensou: nossa, que bobagem, é óbvio que queremos ser conquistadas!
Será???
Sim, claro que gostamos das investidas sedutoras de um homem, afinal, elas fazem bem demais ao ego, nos deixam animadas, confiantes, cheias de energia até - sem exagerar. E, sinceramente, gente, tem uma questão básica aí que muitas vezes a gente tenta renegar. To falando da natureza humana mesmo, das diferenças entre homem e mulher, já passamos da fase boboca feminista de achar que somos todos iguais e teríamos que ter os mesmos papéis. Nem pensar!
Homem tem sim que convidar a mulher para sair, pensar num lugar legal e não ficar esperando que ela decida... tem também que lavar o carro (claro!) e pagar a conta!
E nós, temos que aprender a deixar que tudo isso aconteça! Quantas vezes ficamos cheias de dúvidas se tomamos ou n
ão a iniciativa, já que ele demora taaaaaaanto pra ligar (eita ansiedade!). E se devemos dividir a conta, já que ele provavelmente ganhe o mesmo (ou menos) que vc...
Pois é. Quando não deixamos que tudo isso aconteça naturalmente, na verdade estamos nós querendo conquistar. Querendo cercá-lo de todos os modos como se isso garantisse que ele vai gostar (ou melhor, se interessar de verdade) por nós.
Voltando a natureza humana que muitas vezes queremos ignorar: os homens só d
ão valor ao que eles conquistam. E pronto, gente. Vamos lembrar disso?
'E cruel? Diante de tantos avan
ços e conquistas pelos quais as mulheres passaram ao longo dos tempos? Talvez seja mesmo. Mas, meninas, não se enganem. Isso não muda nunca. Uma "regra" para todo o sempre.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Pensando como homem ou... basta de machismo?

Mulheres podem também querer só sexo? Bom, deixa explicar, o que eu quis dizer é se nós, mulheres, conseguimos mesmo bancar uma relação (nem sei se esse seria o nome) baseada em apenas sexo.
Os homens conseguem isso com mais facilidade. Claro, somem nos dias seguintes porque morrem de medo de que aquela noite ótima - ou dia - se transforme de repente num cotidiano de insatisfações e cobranças. Resumindo: eles não querem namorar, querem manter a vida sem qualquer compromisso o máximo que puderem.
Claro que não estou generalizando. Lógico que alguns homens querem e buscam uma namorada, não têm essa visão distorcida de namoro. E vejam, hoje são vários os meios possíveis para isso, vale ler a reportagem da Época: "Amor nos tempos de Internet".
Voltando à questão que eu iniciei. Se o cara mexe com a gente, mas não a ponto de a gente idealizar um par romântico, mas sim um parceiro sexual. Vale a pena levar adiante essa idéia? Conseguiremos separar as coisas sempre? Da mesma forma que os homens dizem: mulher pra casar e mulher pra trepar? Pois é. Imagine a situação: não é só porque ele não quer namorar, é porque realmente ele não é o cara que a gente gostaria de ter ao lado. Sim, ele é boa pinta, simpático, bem humorado e está relativamente bem na profissão. Só que, tem algumas características nele que a gente sabe que não vão combinar com a gente. Prevendo o futuro eu?? Talvez. Mas a vontade de estar com ele fisicamente é avassaladora...
Será que nós mulheres conseguimos isso? Ou vou acabar me apaixonando?

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Por que os "roubadas" mexem tanto com a gente?

Bom, pessoal, a conversa dos "certinhos" foi ótima! Muita opinião bacana, desde gente dizendo que não vê nenhum problema no cara que não bebe até mais gente ainda dizendo que nós mulheres gostamos de caras surpreendentes, capazes de algumas loucurinhas por nós....

Pois é, eu compartilho dessa última opinião. Sempre que me deparo com um cara que me causa algum encantamento, ele nunca é "certinho". Ou fuma demais, ou bebe demais, ou é esquecido, confuso, fala deliciosamente palavrão atrás de palavrão (mas de um jeito charmoso e másculo...), te olha como se fosse te engolir, pega em vc enquanto conversa... ai ai ai sem falar nos acessórios tipo tatuagens, piercings (já fiquei com um que tinha na língua... o máximo, diga-se de passagem...rs).

Esses caras, geralmente são bom papo, envolventes, charmosos (nem precisam ser tão bonitos), gentis com vc (isso é característica crucial) e o melhor: têm pegada, beijo e todo o resto impecáveis, praticamente profissionais do sexo! Pronto. Caímos. São os "roubadas"...

Roubadas por que por eles ficamos de quatro (em todos os sentidos...). Nosso encantamento é explícito quando falamos nele. Estar com ele seja onde for é o melhor coisa que a gente tem para fazer - sempre (aliás, o que mais tem pra fazer mesmo?). Imediatamente já imaginamos um futurinho, "inho" mesmo, pois nos tempos atuais não dá pra ir muito longe (disso temos consciência..). Mas invariavelmente nem esse "inho" a gente consegue ter. O que eles nos dão nunca é o tamanho do "inho" que a gente imaginava, é sempre MENOS.

Ou eles aparecem quando querem pois morrem de medo de a ficada (caso) virar namoro. Ligam só no dia que realmente querem sair com a gente (se vc não puder, babáu, senta e espera quem sabe um dia...). No fundo, eles sabem que exercem um fascínio sobre nós.

E nós, literalmente, ficamos rendidas... eita como é difícil não ficar completamente tomada pelos "roubadas"... por que será???

domingo, 23 de agosto de 2009

Por que não gostamos dos certinhos?

Ok, pessoal. Chegou o momento. Evitamos ao máximo falar sobre esse assunto. Quase um tabu. Mas, lanço aqui um desafio: convido a todas a escreverem aqui a resposta para a pergunta do título. Blogueiras de outros blogs, por favor, deixem links se já escreveram sobre isso. Leitoras sem blog, please, deixem comentários. Quem sabe conseguimos entender um pouco mais porque esse mecanismo acontece tanto conosco.
Ah, claro! As que gostarem dos certinhos, podem aproveitar e se justificar. Não deixem de fazer essa boa ação e quem sabe dar uma chacoalhada na gente, né?

Bom, no meu caso, não gosto mas me sinto culpada por não gostar. Culpada por mim mesmo comigo. "Isso! Agora guenta e se morde pelo cafa que nem te liga!" Penso sempre quando dispenso um certinho e corro feito louca para os braços (e todo o resto do corpo) daquele que de cara vc já sacou que tá longe de ser certinho...
Mas, gente, sem brincadeira. Dá pra ficar com homem que não bebe? Tudo bem que não nasci pra mulher que cuida de homem de porre, mas, gente, sair com um cara e ele pedir suco de laranja??? Socoooooorro.
Outra coisa insuportável nos certinhos é a resposta E-X-A-T-A para toda e qualquer pergunta que vc faça! Se ele ficou gripado na semana, por exemplo, e vc faz a inocente pergunta: "como vc tá?", ele logo vai dizendo o nome e a hora dos remédios que tomou, que vai ter que ir a um médico se cuidar, que precisa voltar aos exercícios regulares e etc etc etc
Tem também o certinho que só fala de trabalho. Puta saco! Como não tem outro assunto mais interessante só fica falando das suas conquistas profissionais da semana e todos os MBAs que pretende fazer...
Ah, e certinho que é certinho, raramente te olha com aqueles olhos devoradores e fala aquelas obscenidades eróticas que toda mulher gosta de ouvir (muitas não admitem, mas que gostam, gostam)...

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Ih, "fu..."

Bastou apenas um segundo. Um mísero instante de um olhar pra ver que todos aqueles "novos" conceitos já estavam indo por água abaixo...

Explico: química pura. Só entende quem já sentiu isso alguma vez nessa vida. E aí não importa se é solteira, casada, separada ou viúva. Você mal conhece o cara, nunca tinha visto, na verdade, tão de perto, mas assim que você olha pra ele, pronto. A frase do título invade a mente...

Até procurei um termo mais "formal" que pudesse ser também fiel ao que quero dizer. Não encontrei. Mas como somos todas meigas (e já passamos dos 30...) achei mais conveniente, para o propósito deste blog, deixar que cada leitora veja lá - ou melhor, sinta - o âmago do que esse óbvio título quer dizer quando o assunto é química sexual.

E não adianta lembrar dos combinados todos até aquele momento. Eles parecerão inúteis e mesmo tolos tamanha força avassaladora com que o sentimento invade seu corpo. E, é bom ressaltar, nem precisou haver um toque sequer pra sacar isso.

Sabe o que o Chico diz quando canta que "todos os avisos não vão evitar"? É isso. Tudo o que você já tinha resolvido consigo mesma (chega de sexo sem sentimento, basta de casos sem profundidade, queremos companheirismo e paz). Doce ilusão. Subitamente a consciência entra em férias. Férias forçadas. Férias acumuladas, whatever... Aquelas certezas todas - por mais pertinentes que pareçam - são invadidas pelo que não tem decência nem nunca terá e também não tem censura nem nunca terá.

Como se não bastasse, ainda teve o beijo - escandalosamente delicioso, inacreditavelmente perfeito. Sem mais palavras.

Como é bom não ter juízo...

beijinhos

fds no Rio

Nada como mudar de ares!!! Passei o fds no Rio de Janeiro e foi mto bom, mto melhor do que eu epserava...Bom pra lembrar que ainda estou na ativa, bom pra ver que apesar dos quase 40 ainda tem gente na faixa dos "inta" que olha e gosta da gente...e pra ver que tem mta menininha que qdo chegar na gente não sei se vai dar conta não...rsrs

Sem falsa modéstia, foi um fds revigorante, em vários sentidos..mas o que registro aqui é que no sentido "mulher separada com mais de 30 e quase 40, mãe e profissional e que acabou de perder uns quilinhos (alguns pq fez dieta, outros pq teve um problema de saúde)" , foram dias especialmente bons...alguém de fora me fez sentir muitíssimo bem comigo e minhas encanações...ainda por cima ganhei um beijo delicioso....

Olha gente, eu precisava de um fds desses...do beijo que ganhei...de um cara que me dissesse o que eu ouvi...é sempre bom pra gente lembrar que está viva e que tem gente que se encanta...não é pra casar, é pra fazer bem..ele pelo menos acho que foi só pra isso...mas confesso que não quero me casar de novo..então....rs

Bom, foi isso....ainda estou sob os efeitos..rsrs

beijinhos pra todos

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Vergonha do porteiro

Morar em prédio não é das opçoes mais confortáveis de se viver. Trocar quintal, varanda e jardim por um espaço - nem sempre "digno" desse nome - dividido em cômodos chamado de apartamento .

Mas o pior de tudo nem é isso. O pior é a vida big brother que se leva cotidianamente. Além de câmeras monitorando todos os seus movimentos pelas ditas "áreas comuns", ainda se tem a câmera humana do olho do porteiro...

Ok, você pode estar pensando que vergonha do porteiro deve ser uma das coisas mais absurdas que uma pessoa pode sentir. No fundo eu também acho. Mas não tem jeito, eu tenho vergonha #prontofalei.

Mesmo com o revezamento de horários, geralmente os prédios têm o mínimo de 3 porteiros por dia, um em cada período, sendo o da noite o mais "temido". Claro! É bem no horário dele que a vida de mulher acontece. Mulher que a luz do dia mascara como simples mãe de família, profissional e tal diante de todos os demais moradores. Até quando o bonitão vem trazer de manhã depois de passar a noite com ele, fica parecendo que você já foi logo cedo a algum lugar que não um motel (se você não estiver de cabelos molhados, obviamente...).

É, portanto, à noite que temos prova dos nove. Quando testamos nosso grau de independência ideológica e verificamos nosso índice de "bem-resolvidismo" postural. É... bem naquela hora que a amiga chega para te dar uma carona pra balada. Cada dia é uma e cada vez mais tarde o horário de saída. Mas o mais complicado mesmo são os - inúmeros - homens que a gente vai conhecendo por essas saídas afora e com quem, inevitavelmente, acabamos marcando um primeiro encontro. Afinal, esperança é a última que morre...

A cada novo "pretê" que aparece pra me pegar em casa, não consigo evitar de lembrar ou contar mentalmente quantos homens e carros diferentes já pararam na frente do meu prédio. E o pior de tudo é que alguns desses homens - a imensa maioria - nao passa de uma única saída. Por isso, a neura da mãe de família vem à tona: "ele (o porteiro) vai pensar que me separei pra cair na gandaia e trocar de homem toda semana! E eles vêem os meus filhos todo dia por aqui brincando!"

Dane-se o porteiro e todos! Super fácil de pensar e dizer isso no nível racional. As amigas ainda tentam ajudar:
" ah, e ele vai saber se é seu amigo, primo, o que o valha?"
" deixa disso, levanta a cabeça, olhe com firmeza e diga boa noite!"

Ok, prometo melhorar! Assim que eu me mudar pra uma casa!

sábado, 11 de julho de 2009

Identificando "manés"

Uma das coisas mais divertidas de quando se fica solteira - mesmo que contra nossa vontade - é sentir-se disponível para receber olhares, cantadas e piropos. Nada faz tão bem à autoestima do que constatar que o flerte partiu de um homem interessante (leia-se forte, bonito, charmoso e gostoso). Ah, tudodebompontocompontobr!

Nesse contexto, porém, como n
ão poderia deixar de ser, o perigo normalmente mora ao lado... é minha gente... O mundo lá fora (leia-se dos não casados) anda muito perigoso e cheio de de "manés". O sábio ditado já dizia que quem vê cara não vê coração, mas basta estarmos com o grau de carência um pouco elevado no momento para cairmos no conto do primeiro mané que aparece.

N
ão tem jeito, mulher sozinha atrai os manés, somos como ímas, é incrível, já repararam? Se disser que é separada ainda, nossa, o mané vibra! Ah, só é bom salientar que mané é questão de personalidade, nada a ver com nível social, profissão e muito menos idade.

Mas a boa notícia é que identificar manés é bem fácil se não estamos a fim de nos iludir. Vamos a alguns deles:

Mané executivo
- É aquele (ou aqueles) que, na mesa ao lado no bar com outros homens, num provável "happy hour da firma", claramente olham e falam sobre você e/ou sobre suas amigas, riem, e ficam disputando quem vai ser o escolhido para "chegar junto". Normalmente est
ão de terno ou camisa, com ou sem gravata e até aparentam ser sérios e bem de vida.
ALERTA: Homem que vale a pena n
ão se aproxima assim de uma mulher

Mané under age
- É aquele que quase sempre está de boné, tênis, bermud
ão ou correntinha grossa no pescoço. Costuma ser confiante e encara sozinho falar com você, geralmente fazendo alguma pergunta que já sabe a resposta, se achando "super estrategista".
ALERTA: Ele pode até ser fofinho, mas vai querer dividir o motel

Mané maduro
- Talvez o mais difícil de identificar, pois aparenta ser bem de vida, resolvido, gentleman e essas coisas que nós dizemos que queremos num homem. Mas assim que ele se aproxima, fica te secando de cima a baixo enquanto fala sobre sua bem-sucedida vida profissional e pessoal, as viagens que fez, os livros que leu, citaçoes mil. É aquele que te faz uma pergunta mas n
ão ouve a resposta, sacou?
ALERTA: Ele sempre vai querer ao lado uma mulher inferior a ele, para se sentir o maioral
.

Mané bom papo
- É aquele que é capaz de tudo, mas de TUDO mesmo por uma transa. Diz que está cansado de balada, que tá difícil encontrar mulheres bacanas, que foi mágico encontrar você, que gosta de relacionamentos mais consistentes. Costumam praticar grandes atos, como te levar ao cinema ou a um restaurante caro. Alguns s
ão capazes de aguentar semanas só nos amassos e beijos na boca, apenas insinuando o sexo.
ALERTA: Ele é um conquistador, só quer transar, nada mais.

Quem souber de mais algum Mané, n
ão deixe de contar aqui!

bjs

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A vida das "maridas"

Uma mensagem no celular:

- olá, C., aqui é L. Ligo para dizer que A. nao está bem de saúde e se nega a ir ao médico. Está com febre. Por favor, me ligue.

C. então para L. e pergunta o que aconteceu.

- A. está doente, nao quer ir ao médico e eu nao posso ir pois tenho medo do que seja e possa passá-lo ao meu filho.

- claro, estamos em época de gripes suínas, não dá pra vacilar. Mas vou ligar a ela e ver o que fazer, reforçar o alerta.

- Alô, A., soube que você está doente. Poxa, pega um táxi e vá ao médico agora.

A. responde:

- Não, não se preocupe, já me mediquei, e vou esperar até amanhã.

Depois de uma troca de sugestões do que era melhor fazer, C. explica a A. que também não pode levá-la porque está alguma virose que ainda nao sabe o que é, e seria perigoso para ambas por conta dos respectivos filhos. Mas C. desliga dizendo:

- Se você nao se cuidar, vou ligar para a T., que você sabe, é um general, e vai te dar mais broncas que eu.

- Obrigada, querida, C., eu te amo.

No dia seguinte C. ligo para A. e fica sabendo que estava bem melhor.

Um pouco mais tarde, C. comenta no msn com F. que estava preocupada com sua virose, que dependia de alguns exames. F., por sua vez, mãe de dois filhos, e gestora de três grandes projetos, não hesita em dizer:

- Se precisar, me chame, eu faço questão de ir com você.

Um dia antes, Tr., estava triste. Solteira e decepcionada com um amor vai-não-vai, que agora tomou outro rumo, outra parceira, e a desapontou pelo pouco-caso. C. deu todas as dicas de viagem para conhecer um lugar paradisíaco da Bahia, a fim de que ela se refizesse. Quando Tr. chegou lá, mandou um torpedo a C., gratíssima pelas dicas. Começava sua retomada com ajuda da Bahia de todos os santos.


As seis personagens aqui envolvidas têm entre 30 e 50 anos. Quatro são mães, cinco solteiras. Uma é noiva sem filhos - que dá bronca sempre que alguém reclama da falta de marido. Morou nos EUA e considera a sociedade brasileira tão machista a ponto de as mulheres se sentirem oprimidas por não lograrem encontrar um parceiro ou fazer um filho.

Todas aprenderam a se reconhecer nas demais e assim, fortaleceu-se o respeito pelo leão morto de cada dia, e criaram um canal de generosidade inconteste.

As mulheres muitas vezes se perdem correndo atrás do amor romântico, e nestes momentos dá para perceber o quanto são seres espontaneamente amorosos, que já vivenciam o amor de mãe, de amigas, de irmandade.

Tal qual o rei Roberto, que elegeu Erasmo Carlos seu irmão de fé, amigas verdadeiras se tornam irmãs, brincam de ser "maridas", em nome de proteger-se e reconhecer a dificuldade por oras de tocar a vida com tantas responsabilidades.

Se soubermos agradecer o que temos de bom - e amor entre amigas e mulheres é um presente poderoso - vamos relativizar os demais amores que esperamos.

Tive a sorte de experimentar amigas-irmãs desde cedo. E a cada ano que passa, outras aumentam esse grupo, que acabam compactuando com as anteriores e assim por diante.

Isso me lembra uma coisa que sempre invejei nos homens: a irmandade, o corporativismo entre eles, que está presente desde sempre, mais legitimado por eles mesmo, que sempre aumentaram a tese de que éramos competitivas. Nesse quesito a ética masculina de proteger seu igual é maior que o das mulheres sim. Mas isso não vale para todas as mulheres.

As mulheres na essência são muito solidárias entre si. É um presente, que talvez muitas pessoas passem nesta vida sem saber do que se trata.


Carla Jimenez

domingo, 21 de junho de 2009

Olhos nos olhos para espantar o baixo-astral

Uma versão não tão conhecida, interpretada pela Fafá de Belém. Acho que ela escancara mais a alma feminina:


segunda-feira, 1 de junho de 2009

Algumas coisas eu já entendi

Tem dias que você sai de casa e parece que uma luz vai acompanhando você. Nao importa em que canto da festa você esteja, tem sempre alguém bacana, ou o alguém que todo mundo queria, perto de você.

Definitivamente, há dias mais iluminados que outros. Aprendi a entender que o meu estado interno realmente vai refletir no que está lá fora. Definitivamente, é fácil entender isso agora quando sinto um sorriso espontâneo na alma. Difícil é quando tudo parecia cinza e carvão, porque era exatamente o que havia naquele instante.

A arte marcial te ensina a apreciar teu inimigo. É ele quem te faz crescer, é ele quem te mobiliza e te ensina o novo, inclusive a respeito de si mesmo.

Muitos ex gravam feridas profundas, tatuagens doloridas que custam a cicatrizar. Ai como dói dar-se conta que gastamos grande parte do nosso tempo fechando uma ferida involuntária. E que mais, aquele sentimento inerente de odiar teu algoz faz mal, veja você... a você mesmo.

Um aprendizado e tanto compreender que nessa luta nao se pode ter julgamento, porque todo sentimento de rechaço - legítimo, por vezes é antinatural nao odiar teu agressor - alimenta teu inimigo.

Então ele forçosamente vai te ensinar a dar espaço para os sentimentos mais "auspiciosos", como diz a novela.

É um caminho espinhoso, lento, demorado, porque é feito todo ele de pequenas sutilezas, que somadas, organizam um novo pensamento, um novo sentimento.

Numa leitura espiritual, são os carmas que precisam ser transformados ao longo da vida. Não tem jeito, eles estão ali. Eles nao sairão. provavelmente há um filho no meio que é maravilhoso porque metade dele foi feita pelo que está do outro lado da trincheira.

A caminhada é longa, é verdade, mas é bonita. É bonito aprender a ter paciência, a jogar fora preconceitos, nao mais da boca pra fora, mas de fato e de direito.

Nessa caminhada, alguns dias são iluminados, e temos de aprender a saborear os bons momentos... A apreciar a luz que atraímos quando não estamos olhando para o vazio...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Verde ou Vermelho? Amarelo...

Muitos anos atrás a minha primeira terapeuta falou o seguinte para mim "homens lêem os sinais femininos e homem bom não avança no sinal amarelo. homem "porcaria" é que avança"...

O que ela queria dizer com "homem bom" é homem bacana, que tá interessado em trocar uma idéia, conhecer você, se relacionar. "homem porcaria" queria dizer quem tá afim de nada, apenas de se dar bem naquele momento. ponto final.

Agora o que ela queria dizer com "sinal verde" e "sinal amarelo" já vai tomar um número maior de idéias... Até hoje tento prestar alguma atenção para entender melhor o que sejam esses sinais - sutis e tão eficazes ao mesmo tempo.

Quem sabe algum homem queira contribuir com a reflexão...

Sinal verde é aquela coisa que é sutil, sem dúvida, mas é encorajar o cara a chegar, sabem do que eu tô falando? Discutindo isso com as minhas amigas algumas vezes, chegamos a conclusão que poucas mulheres da nossa geração, sabem exatamente quais são esses sinais..

Antigamente - e será que ainda hoje? - era sorrir para ele, mexer no cabelo, olhar assim meio charmosamente e depois desviar o olhar, em suma...

Mas saber quais são os sinais não significa saber usá-los.... infelizmente!

E parece que temos por aí uma geração inteira de mulheres que fazem ar blasé a maioria das vezes e quando resolvem ser modernas, caem logo de boca...

E como disse essa minha terapeuta também outra vez: quem não escolhe, sai escolhido!

Beijinho,
Luiza

domingo, 29 de março de 2009

"Ele não está a fim" desvenda os homens em dois personagens

O filme Ele não está tão a fim de você (He's Just Not That Into You - Ken Kwapis) é uma comédia deliciosa e altamente instrutiva! Principalmente para nós mulheres, claro, românticas assumidas. Mas o lado masculino da situação - sim, eles também sofrem quando não queremos nada com eles - também é evidenciado e de um jeito bastante realista, digamos assim. Sem tantos estereótipos.
Dois personagens masculinos presentes na trama, se analisados com bastante propriedade, nos dão um verdadeiro mapa da mina para não mais cair em ilusões em relação aos homens. O primeiro é o corretor de imóveis, Connor. Ele, de tão enlouquecido pela professora de ioga (Scarlett), a ponto de aceitar seu comportamento volúvel em relação a ele, mostra com clareza como ficam os homens que realmente estão a fim de uma mulher.
Parece até chover no molhado, mas nunca é demais repetir a máxima das máximas: quando eles estão a fim eles não apenas telefonam, mas também fazem o que for preciso. Sem se preocupar se estão fazendo papel de idiotas. Eles realmente esperam. Esperam até a última gota de esperança que a mulher deixar escapar.
Nós mulheres vivemos caindo em ilusões porque custamos a admitir isso, o comportamento de Connor, como um comportamento masculino. Fazemos tudo para acreditar que os homens não são transparentes. Mas eles são sim. Nós é que não somos, aliás, quase nunca.
Por isso a Gigi, com toda a sua vivacidade e empenho na busca de um amor, é uma caricatura das mulheres. Há muito mais Connor por aí do que Gigi. Sei que muitas torcerão o nariz, mas meninas, nós mulheres jamais nos concedemos ter um comportamento tão honesto como o da personagem Gigi. Ela quebra a cabeça, se expõe, faz bobagens, mete os pés pelas mãos - mas ela mantém a todo o momento a fidelidade com ela mesma, com os sentimentos dela, sem vergonha do ridículo.
Um segundo personagem bastante instrutivo da mente masculina é o do marido (Cooper) que de repente vive um caso extraconjugal. Bem casado e aparentemente feliz com sua esposa, ele se deixa envolver por uma mulher exuberante que conhece no supermercado. A situação põe em evidência o tamanho da encrenca que pode se tornar um homem que se vê "eticamente" (e não pela óbvia razão da vontade própria) obrigado a assumir um casamento. E, sem dúvida, o quanto sua esposa na verdade é casada com a entidade "casamento".
Se Gigi é uma caricatura das mulheres, as personagens das duas Jennifers e a de Drew são absolutamente fiéis às personalidades femininas que a gente conhece e vê por aí todo dia. Basta prestar atenção.
Na contagem final, a caricatura masculina prevalece sobre a feminina no filme: dois para uma. O personagem Alex reforça o velho estereótipo do homem "pegador" que de repente se apaixona por quem menos espera e muda completamente (mas super vale acompanhá-lo, pois ele dá dicas preciosas!). Mas, sobretudo, o personagem do marido (que não é marido no papel) ma-ra-vi-lho-so vivido pelo gatíssimo Ben Aflleck vence qualquer disputa no quesito "ficção". Imaginem ter um homem lindo daquele, gostoso, fiel, apaixonado, prestativo, gentil, que pendura quadros e cuida do sogro doente e ainda aceita casar no papel com a esposa depois de 7 anos de união só para provar o seu amor por ela?? Fazfavor, né!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Universo masculino em palco paulista

Mal posso esperar para assistir à peça do Contardo Calligaris que estréia nesta quinta no teatro da Livraria Cultura. Sob o título "O Homem da Tarja Preta", o psicanalista, articulista da Folha de S.Paulo, promete retratar os dramas existenciais da identidade masculina.

Nem preciso falar que é programa obrigatório para quem gosta de teatro, dos textos do Calligaris e dos homens, claro!

Vamos reunir aqui os comentários de quem assistir? Gostou, não gostou, recomenda mesmo assim etc etc

Livraria Cultura - Conjunto Nacional Teatro Eva Herz
Av. Paulista, 2.073 - Bela Vista - Centro. Telefone: 3170-4059.
Ingresso: R$ 20.


sábado, 14 de março de 2009

Adolescente com mais de 30

Tenho vivido aventuras divertidas nestas últimas semanas. Aventuras estas que meu filho nem pode desconfiar que as vivo... com que moral irei repreendê-lo caso se lance a desventuras como as minhas quando estiver um pouco mais velho. Ontem, por exemplo, saí às cinco da manhã de uma disco e perdi meu carro... não me lembrava em qual estacionamento havia parado, considerando meu estado etílico.

Até pouco tempo ainda ficava na neura das baladas. Ia, voltava, esperava algo acontecer, nada acontecia, ia embora frustrada. Ainda ia com a grinalda na mão, embora eu não percebesse.

Tudo muda quando você pára de ter essa expectativa e se entrega a viver o que tiver de ser, o que tiver de ter. "Às vezes é ir lá só pra bater bola na parede", disse sabiamente o outro dia a minha amiga. É verdade. Ninguém tem obrigação de se dar bem na balada todas as vezes. Por vezes é puro treino para tirar minhocas e fantasmas, ser cortês com os moços, e ficar atenta para quando o jogo for oficial e o gol cair no nosso colo.

Tenho vivido a adolescência de novo. Talvez, porque na minha época de adolescente eu não a tenha vivido inteira. A hora de errar, de experimentar, de se jogar. Fiquei bem presa ao meu foco na carreira. Tanto assim que me casei aos 30, seguindo o manual da mulher-moderna. Mal sabia eu que não estava fazendo nada demais. Continuava a seguir regras. Agora do mundo moderno. Mas eram regras. Ah, perto dos 30? Tem de casar. É a regra da minha geração.

Por que alguém não pode encontrar seu par com 35? com 40? Porque a sociedade é muito cruel com quem escolhe esse caminho. Aliás, quem chega a essa idade solteiro e está ansioso é porque se deixou levar e não cuidou de se amar até chegar a essa idade. Agora, espera com outra alma preencher o vazio da sua...

No livro Pequeno Tratado das Grandes Virtudes, André Comte-Sponville escreve "Os certinhos são como crianças grandes bem comportadas demais, prisioneiras das regras, enganadas quanto aos usos e ás conveniências. Faltou-lhes a adolescência, graças à qual nos tornamos homens e mulheres.. a adolescê cia que só ama o amor, a verdade e a virtude".

O que evolui profissionalmente, me faltou no lado pessoal. Faltou-me mais adolescência, mais amor, mais sofrimento. Poupei-me de tudo, segui as regras, segui o padrão, o clichê...

Mas nada está perdido, ao contrário. Sorte de quem se percebe e se entrega a este exercício de aprender ainda que seja a esta idade. Somos todos crianças grandes, e homens e mulheres carecem de uma adolescência emocional na tentativa de se proteger do sofrimento. Pois não existe vida sem dor, mas a geraçao fluoxetina não deixa.

E arrisco a dizer que isso é mais sério para as mulheres... educadas para serem certinhas, que não sejam chamadas de galinhas...

Admiro a nova geração feminina, muito mais resolvida, atrevida, atirada, que já vive experiências inclusive com mulheres em suas adolescência, apenas para experimentar e romper com os padrões que nós criamos. Claro que elas também vão errar ao transformar a transgressão em regra, e poderão se dar conta quando estiverem com mais de 30...

mas aí elas que montem seus blogues, ou o que o futuro lhes proporcionar, para fazer sua revisão dos 30.

Beijos, Cris.

domingo, 8 de março de 2009

Solteira por opção

Claudia (nome foi trocado a pedido da entrevistada) já passou dos 40, dos 41, dos 42... Sua vivacidade e bom-humor, no entanto, garantem uma aura de juventude muito pouco vista em meninas de 20 e poucos. Boa formação acadêmica e cultural, situação financeira estável. Ficou casada por 20 anos, seus filhos já são praticamente adultos. Ela reforça o dito popular de que juventude não tem nada a ver com idade. E mais: entir-se jovem com experiência, é tudo, meninas! Aproveitem:
Há quanto tempo você se separou? Pretende casar de novo?
Eu me separei há 4 anos, mas deveria ter feito 10 anos antes. Sinto que arrastei minha vida por 10 anos, isso não é nada bom. Não pretendo casar de novo, morar com um homem e acabar envelhecendo com um senhor acima do peso que se joga no sofá, na bebida ou nos remédios para eu cuidar. Já criei meus filhos. O que quero agora é namorar, costumo dizer que quero diversão, amor e arte.
Você costuma sair com homens mais novos. É uma opção sempre?
Sim, saio com homens mais novos que estão interessados no mesmo que eu, ou seja, viver com alto astral e liberdade. Mas não descarto os mais velhos, desde que não tragam junto suas bagagens pesadas de relacionamentos anteriores, o que invariavelmente acontece.
Acha que as mulheres devem ser diretas na abordagem?
Sim e não. Depende do que você quer. Quanto mais você sabe o que quer, mais fácil fica se relacionar e encontrar homens que queiram o mesmo que você. Quem já passou dos 30, dos 40, não pode mais agir como quem tem 20. Não somos mais ingenuas nem meiguinhas a ponto de ficar esperando atitudes masculinas sempre. Somos mulheres resolvidas, gostamos sim de namoro e de sexo, não temos por que não evidenciar isso.
Você sai? Vai a baladas? Onde conhece seus casos/namoros?
Claro que saio. Não adianta ficar em casa, a vida acontece lá fora. Vou a todos os lugares, sem preconceito. Do boteco da periferia ao bar chique dos jardins. E conheço pessoas dos mais variados níveis de renda e escolaridade. Adoro conhecer gente de tudo quanto é tipo.
Você espera que o homem sempre pague a conta?
Não. Se ele quiser ou puder pagar, ótimo. Se não, nunca pago sozinha. Sempre divido. Isso é uma dica muito importante, para o mocinho não encostar em você de vez pensando: "essa balzaca ou coroa é a minha sorte grande!".
Por que decidiu ficar solteira, ao contrário de tantas mulheres que querem casar de novo?
Simples. Descobri que vivo muito bem comigo mesma. Tenho meus filhos, tenho meus interesses, gosto de fazer várias coisas independentemente se tenho um homem do lado ou não. Mas não abro mão do namoro, do jogo de sedução saudável, de dormir junto, de me arrumar para um homem, coisas que quase sempre a intimidade cotidiana de um casal que mora junto tende a banalizar e até a destruir. Solteira é um estado de espírito. Não basta estar, é preciso sentir-se - isso faz toda a diferença.
Qual a pior mancada que uma mulher separada pode dar?
Transar com o ex-marido. Esse deveria ser um "pecado capital". É deprê total. Tem um livro que eu não li, mas o título diz tudo: "Quando termina é porque acabou". Gente, bola pra frente, ex-marido já foi, a vida mudou.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Jogando fora a grinalda...

... já haviam me dito que mulher em busca de relacionamentos se deixa trair pelo neon na testa. "Quero um namorado, quero um homem que me assuma, quero um novo marido" se reflete em letras garrafais em nossa linda testinha, nao importa quão blasé for nosso olhar. Nao precisa exprimir meia palavra. Nos denunciamos pelo timing da respiração, pelhos olhos lânguidos, pelo passo ensaiado das mãos e pernas.


incrível, há quatro anos sem assumir uma nova relação, só me dei conta agora que ainda estou viúva do meu fracasso, carente de uma nova história, que encaixe no buraco que ficou na primeira.


Tudo loucura. quem disse que algo vai preencher alguma coisa? Quem disse que a fôrma bate com as novas possibilidades? quem disse que eu terei uma nova história e nao duas, três, oito novas histórias?


O mais difícil para esta nova fase é compreender que nao há nada de errado, que está tudo certo, que mesmo que pareça uma obra sacana do mundo machista eu estar enroscada com atraso na mensalidade da escola, lição do filho, compras por fazer, tudo isso nao quer dizer nada além do que é . Coisas que são de gente casada ou solteira.


Por isso, decidi que vou jogar fora a grinalda que ainda carrego na mão à espera do próximo candidato. Isso só tem me atrapalhado. Nao tenho sentido ou absorvido o de melhor que esta fase - e esta idade - podem me proporcionar.


Simplesmente parei de correr de atrás. Como é difícil confiar, mas de fato, eles vêm atrás. Eles vão cutucar a sua testa e você nao precisa contar que o neon está sem pilha somente. Só nao precisa cegar os potenciais candidatos com seus desejos mais íntimos...


sábado, 14 de fevereiro de 2009

Alerta para overdose de SMS!


É impossível não reconhecer como a era digital favorece também o campo dos relacionamentos. Namorar e paquerar hoje em dia ficou mais divertido. Se antes tudo o que deixava nosso coração um poço de ansiedade era aguardar um simples telefonema, agora essa ansiedade é um pouco mais distribuída já que o chamado pode vir via email, orkut, msn, facebook, twitter e o mais popular de todos: mensagens SMS.
O que ocorre, porém, é que a sigla em inglês, que define o objetivo dessa forma de comunicação (short message) pelo que me parece vem sendo fortemente ignorada pelos homens e mulheres em relacionamento, digamos assim.
Que delícia logo de manhã seu celular apitar para dizer: "Oi, tenha um bom dia, amo você!" Ou, menos pretensioso, vai: "Oi, tenha um bom dia, sonhei com você ontem". Ou até carinhoso: "Oi, tenha um bom dia, espero te ver de novo". Isso porque o SMS é fantasticamente interessante quando é bem usado. Sem dúvida.
O que venho notando, porém, é que o SMS vem encobrindo uma dificuldade de se relacionar - não só dos homens, já me convenceram que as mulheres também o fazem. Onde já se viu marcar um encontro usando mais de 8 mensagens SMS? Por que não ligar e falar diretamente? Tem gente que até "discute a relação" via SMS! Ou então, pior, briga por SMS!! Tudo bem que uns pode dizer que em caso de briga isso evita violência física, mas, péra aí, ne gente? Onde vamos parar? Se não estamos conseguindo nem mais falar o que gostamos ou não gostamos diretamente nos olhos da pessoa amada? Ou namorado, ficante, paquera, prospect... o que for?

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ano novo sem sapos!


Nada melhor que um novo ano pra gente se encher de planos e promessas com a gente mesma, não? Emagrecer, encarar a academia, viajar mais, começar o curso de dança de salão etc etc e por aí vai. Entra ano, sai ano e a gente sempre se impondo melhorias. Sem problemas, afinal, ano novo serve pra que mesmo?
Só que 2009 traz uma proposta nova! Além de todas as outras "velhas" já citadas que continuam valendo, lógico. A questão da hora agora é: espantar o(s) sapo(s) - já vou lembrando do plural pois quase nunca a gente tem só um...

Já foi logo pensando no famoso sapo-barbudo? Ou o sapo que a gente tem do lado e nunca vira príncipe? Não, queridas, não é nada disso. O sapo em questão é aquele mais horroroso e chato de todos. Aquele que a gente engole!!! Ai, que indigestão! Engole às vezes sem querer, por total incapacidade momentânea de o cérebro reagir de outra forma. Engole também por querer, por total incapacidade constante de o cérebro reagir da forma que você queria.

E esse sapo é ainda mais indigesto quando tem a ver com homens. Ai, que lástima. Só para ficar claro do que exatamente estou falando, vamos a algumas situações:

1) Vocês tiveram uma noite ma-ra-vi-lho-sa a dois, em todos os sentidos. O cara pegou seu telefone e vc o dele. Dia seguinte: nada, ele não liga. No próximo: também não liga. Você: deixa por isso mesmo e tenta esquecer =SAPO

2) Vocês estão juntos há 3 meses. Saem, vão a barzinhos, cinema, ficam na casa dele namorando, conversam sobre a vida e compartilham idéias e afinidades. De repente, vc precisa viajar a trabalho: 20 dias fora. Quando volta, cheia de saudade, o cara se mostra muito "atarefado" para poder te encontrar. Você compreende. Espera. Telefona. E ele não retorna. Depois da quinquagézima nova tentativa de falar com ele, você desiste de procurá-lo=SAPO

3) Ele parecia ser um cara diferente. Queria conhecer você, saber o que você gosta, o que você faz nas horas vagas. Se interessou pelo seu enfadonho dia-a-dia, até porque o dele também era. Não quis transar logo de cara, pois o importante pra ele era investir numa relação mais profunda. Quando não estavam juntos, telefonava sempre. Às vezes mais de duas vezes por dia. Até que de repente - não mais que de repente - ele vem com um papo esquisito...um problema de família. Está preocupado. Você, super companheira, procura ajudá-lo com palavras de conforto. Ok, mas o cara desaparece. Sem nenhuma explicação. Como não havia tanto envolvimento assim, nem emocional nem sexual, você deixa de lado e esquece=SAPO

Perceberam? Que tal a gente eleger 2009 para dar um basta em todas essas engolidas de SAPOS e se posicionar? Dizer um "basta" a esse tipo de reação passiva? Afinal, temos que agir de forma compatível com o que somos - ou queremos ser! Por que simplesmente "aceitar" um comportamento fim-da-picada desses homens? Pode até parecer óbvio, porém eliminar os SAPOS nos relacionamentos com os homens é algo bem difícil de praticar. Mas vale a pena. O bem-estar agradece!

sábado, 31 de janeiro de 2009

Mais sobre os "cafas"!

Genten, vale a pena visitar esse blog. O cara é um não-cafa que apoia mulheres em situação de risco...

Interney Blogs - Gravatai Merengue

Ele também já publicou vasta matéria sobre os perfis de cafas existentes hoje... dá pra ver que a Marie Claire resumiu bem... ai ai ai

Eles não são todos iguais! Veja os 9 tipos de cafajestes


Por que será que todas nós sempre temos um namoro-roubada pra contar? Que sina é essa que ainda caímos no conto de cafajestes?? E pasmem, eles não são todos iguais! A revista Marie Claire identificou 9 tipos, não deixe de conferir:

Edição de janeiro/2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sábado, 17 de janeiro de 2009

Filme e música imperdíveis

Blog sobre relacionamentos - visão masculina

Sem querer, navegando pelo twitter, entrei nesse blog bem interessante, idealizado por um homem, sobre relacionamentos:

http://www.nao2nao1.com.br

Logo cliquei para saber mais sobre o autor e descobri que o Gustavo é um homem jovem, bonito, formado em filosofia e pedagogia que de repente decidiu escrever sobre relacionamentos amorosos (...principalmente depois das queixas das amigas, escreveu ele). Gostei do foco definido: "relacionamentos lúcidos" - talvez esse seja o maior desejo do atual mundo pós-moderno!

Não espere muito, entra lá e aproveita!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

dicionário de sobrevivência

Com ou sem reforma ortográfica, gostaria de deixar registrados alguns verbetes que fazem parte do cotidiano de todas nós nesta fase de resgate da auto-estima:

- Vega Sopave - aquela fase que você passa só catando lixinhos... canalhas, mentirosos, dupla face, safados, etc, etc.... está escrito em nossa testa em neon "pode levar que eu toh facinha"....

- R$ 1,99 - Aquelas baladas que nao tem ninguém que preste. Mas todo mundo sempre sai com alguma coisinha... ideal para aqueles momentos Maísa "meu mundo caiu".... ainda que ele seja vesgo, tenha 19 anos ou seja office boy, tem o mesmo efeito de passear na feira ou na construção quando você engorda alguns quilinhos. Levanta a moral....

- Cipó - Você apostou todas as fichas nesse bofe que parecia ser tudo de bom ponto com ponto br... Mas ele fez o famoso número do desaparecimento.... Calma, amiga... Ele é só uma passagem para o próximo.... Atenção! Na sua vida podem existir um ou muitos cipós. O importante é levar com bom humor e depois gritar "Neeeeeeeeeext"... eles sempre chegam.

- Neeeeeeeeeeeext - Claro, é o próximo que vem depois que algum Vega Sopave, Cipó ou todas as alternativas acima. Lembre-se de exclamar em alto em bom som para dar risada de você mesma.

- Vaca - Toda aquela que passa a sair ou namorar seu ex marido antes do tempo regulamentar de.... oito anos.... ok, ok, 4 anos.... ok, ok.... dois anos.


- Fofa - Toda aquela que passa a sair ou namorar seu ex marido depois do tempo regulamentar de .... oito anos.... ok, ok..., 4 anos.... ok, ok.... dois anos. Ps: As vacas podem ser promovidas a fofas quando o período da amargura com seus cornos estiver com a validade vencida.

- Borracharia Elegante - reunião de mulheres de mais de 30, em geral separadas, que falam de sexo como se fossem aqueles borracheiros que elas desprezavam solenemente quando elas eram mocinhas e iam com seus pais às oficinas. Aqueles cartazes de mulheres nuas.... aiiiii... nos revoltavam. Agora, nega, a gente entendeu que a gente deveria era ter se divertido muito com aqueles borracheiros, ainda mais se eles fossem bonitos como o Pascoal, interpretado pelo Gianechini em alguma novela.

- P.A. -Ah, essa é velha, vai.... todo mundo tem um amigo que de tanto servir de ombro para os desabafos um dia te faz chamego....

- Namorado funcional - aqueles amigos que viram meio irmãos, te ligam pra saber se você está bem, te ajudam a levar o carro à oficina, trocam a resistência do chuveiro, etc, etc... faz tudo que um exmarido faria. Menos sexo.

Com amor,

Cris.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

Canções que falam por nós: sensações

O meu amor - Chico Buarque

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai
O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai
Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz

Malemolência - Céu

Veio até mim
Quem deixou
Me olhar assim
Não pediu
Minha permissão
Não pude evitar
Tirou meu ar
Fiquei sem chão...
Menino bonito
Menino bonito, ai!
Ai menino bonito
Menino bonito, ai!...
É tudo o que eu posso
Lhe adiantar
O que é um beijo
Se eu posso ter o teu olhar?
Cai na dança, cai!
Vem prá roda
Da Malemolência...

Canções que falam por nós: rompimentos

Olhos nos olhos - Chico Buarque

Quando você me deixou, meu bem
Me disse pra ser feliz e passar bem
Quis morrer de ciúme, quase enlouqueci
Mas depois, como era de costume, obedeci
Quando você me quiser rever
Já vai me encontrar refeita, pode crer
Olhos nos olhos
Quero ver o que você faz
Ao sentir que sem você eu passo bem demais
E que venho até remoçando
Me pego cantando, sem mais, nem por quê
Tantas águas rolaram
Quantos homens me amaram
Bem mais e melhor que você
Quando talvez precisar de mim
Cê sabe que a casa é sempre sua, venha sim
Olhos nos olhos
Quero ver o que você diz
Quero ver como suporta me ver tão feliz

Cansei de esperar - D. Yvonne Lara
Quando cansei de esperar você
Vi minha estrela maior renascer
Vi minha vida mais colorida
Cheia de encanto e de mais prazer
Vi quando o mar se abriu
Deixando passar todo o meu sentimento
Até na chuva e no vento
Vi a luz da poesia
Minha alegria voltou
Brilhando no alvorecer
Quando deixei de amar
E esperar por você

Algumas máximas de banheiros femininos

"Quem dá aos pobres, paga o motel..."

"Quem me viu, mentiu."

"Balada R$ 1,99: todo mundo sempre sai com alguma coisinha"

"Ex-marido nunca põe ponto final, só ponto-e-vírgula"


"Não faça da sua vida um rascunho, pois nem sempre dá tempo de passar a limpo"


"Homem bonito, romance finito"


"Para espantar o baixo-astral: distribua senhas e faça a fila andar"

"Os homens avaliam as mulheres pelo índice BPPC (bunda, perna, peito e cara)"

"Homens estão sempre a procura de relacionamentos mágicos: transam e depois desaparecem"